ECONOMIA

Lucro da Caixa sobe 0,5% em 1 ano e atinge R$ 3,2 bilhões no 3º trimestre

Segundo o banco, o expressivo aumento em três meses é fruto do crescimento das receitas de prestação de serviços

A Caixa Econômica Federal (CEF) encerrou o terceiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 3,2 bilhões, de acordo com números publicados nesta quarta-feira, 9. O resultado do banco público subiu 0,5% em base anual, e de 75,9% em relação ao do segundo trimestre deste ano.

Segundo a Caixa, o expressivo aumento em três meses é fruto do crescimento das receitas de prestação de serviços. Além disso, o banco também atribui o resultado à gestão de riscos da carteira de crédito, em um momento em que o mercado vive um aumento da inadimplência.

A margem financeira da CEF aumentou 2,8% em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 12,5 bilhões O banco atribui a variação a ao bom desempenho nas receitas com operações de crédito. É na margem financeira que estão contabilizados, entre outros, os ganhos da instituição com empréstimos.

O banco destaca que as receitas provenientes da carteira de crédito aumentaram 47,1% em um ano, para R$ 26,7 bilhões no terceiro trimestre deste ano. No crédito agro, o aumento foi de 458,3%; em habitação, de 46,8%; no crédito para pessoas físicas, de 45,2%. Ao todo, a carteira de crédito da Caixa cresceu 16% em um ano, para R$ 977 bilhões.

No release de resultados, o banco não detalha as despesas com provisões contra a inadimplência. Informa apenas que o índice de cobertura contra atrasos atingiu 231,5%, alta de 26 pontos porcentuais em um ano.

No primeiro semestre do ano, a Caixa teve queda no lucro recorrente por causa de provisões constituídas para créditos em atraso relacionados a programas garantidos, como o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Isto significa que à medida que o banco for ressarcido pelos fundos garantidores, essas provisões voltam ao balanço sob a forma de receitas.

Ativos

A Caixa encerrou setembro com R$ 1,6 trilhão em ativos totais, o que exclui fundos administrados, como o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O volume era 5,1% superior que o registrado no mesmo mês do ano passado.

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