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Com fim de ano e Copa, intenção de consumo tem maior nível desde abril de 2020

Com a chegada da Copa do Mundo e a proximidade das festas de fim de ano, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medida pela CNC, tem décimo crescimento consecutivo e avança 1,3% em novembro

Raphael Pati*
postado em 21/11/2022 16:02 / atualizado em 21/11/2022 16:02
 (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
(crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

A Copa do Mundo, junto com as festas de fim de ano e a Black Friday, têm impulsionado as famílias brasileiras a consumir mais nos últimos meses de 2022. De acordo com a Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) subiu 1,3% em novembro — e já alcança dez crescimentos consecutivos.

O índice mensal, medido pela CNC, atingiu 89 pontos, o maior valor desde abril de 2020, no começo da pandemia de covid-19. Para o presidente da confederação, José Roberto Tadros, outros fatores econômicos, como uma inflação mais moderada, podem ajudar a explicar o resultado positivo.

“Temos percebido a contribuição de moduladores importantes, como a contínua geração de vagas de trabalho formal e as maiores transferências de renda na reta final do ano. Esse é um feliz encontro de melhoria econômica e sazonalidades vitais para os setores produtivos, em especial para os segmentos que abarcamos como entidade, que são o comércio, os serviços e o turismo”, avalia.

Fator Copa do Mundo

A pesquisa deste mês trouxe um recorte especial sobre a intenção de fazer compras relacionadas à Copa do Mundo, o maior torneio do futebol do planeta. A CNC revela que 36% dos brasileiros pretendem ir às compras para adquirir algum item voltado para acompanhar os jogos do Mundial — um aumento de 12% em relação à última Copa, em 2018.

Segundo a confederação, homens com até 35 anos e com mais de 10 salários mínimos são os que apontaram maior intenção de compra neste período. A CNC também projetou que o varejo brasileiro deve movimentar R$ 1,4 bilhão durante o Mundial do Catar. Além disso, os bares e restaurantes devem ter um faturamento de R$ 864 bilhões.

*Estagiário sob a supervisão de Ronayre Nunes

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