Circula nas redes sociais uma suposta greve dos caminhoneiros prevista para esta sexta-feira (18/11), logo após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinar o bloqueio das contas bancárias de 43 pessoas físicas e empresas suspeitas de financiar os atos que contestaram o resultado da eleição presidencial. O movimento seria uma reação contra a ação de Moraes.
Um banner com a frase "Caminhões em greve a partir do dia 18/11/2022"; "Brasil parado"; "#SOSForçasArmadas"; e "ForaDitaduraSTF", tem circulado nas redes e, segundo as informações, toda a categoria teria resolvido se unir e paralisar, mas não é a realidade.
Embora um grupo de caminhoneiros tenha pretensão de manifestar, o presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga de Minas Gerais (Sinditac-MG), Antônio Vander Silva Reis, nega que os caminhoneiros irão paralisar nesta sexta-feira.
"Estão usando o nome dos caminhoneiros, mas eu não conheço um sequer que esteja paralisando hoje", afirmou o presidente do sindicato.
Um dos caminhoneiros ouvido pelo Estado de Minas, que preferiu não se identificar, contou à reportagem que um grupo pretende paralisar em razão das multas aplicadas por conta das manifestações anteriores.
Na última sexta-feira (11/11), o ministro Alexandre de Moraes determinou a aplicação de multa de R$ 100 mil por hora aos donos de veículos que estiverem bloqueando as vias públicas nas manifestações que contestam o resultado das eleições.
"Dizem que vão parar. É a minoria, igual dessa última vez que teve paralisação", declarou o caminhoneiro.
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