O senador Paulo Rocha, líder do Partido das Trabalhadores na Casa e que faz parte da equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse em entrevista a jornalistas na saída do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, que o texto da Proposta de Emenda de Constituição (PEC) que estenderá o pagamento de R$ 600 às famílias que recebem o Auxílio Brasil será anunciado nesta quarta-feira (16/11) às 18h.
No entanto, ele também adiantou que o documento apresentado hoje não contém valores e nem prazos estabelecidos. A justificativa para a proposta é conceder um caráter de excepcionalidade ao auxílio, que voltará a se chamar Bolsa Família.
“Na PEC, não haverá valores. O detalhamento virá na LOA (Lei Orçamentária Anual). A previsão de valor atrelado à PEC é de R$ 175 bilhões, mas isso não vai aparecer agora. Os valores não serão apresentados hoje; o relator é que se debruçará sobre isso”, disse o senador.
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“Não vai ser um governo gastador”
Mais cedo, durante coletiva de imprensa no CCBB para anunciar novos nomes para a transição, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) salientou que durante os dois mandatos de Lula na Presidência — de 2003 a 2006 e de 2007 a 2010 — houve responsabilidade fiscal e afirmou que o próximo governo deve seguir a mesma linha.
“O presidente Lula, se a gente pegar seus dois mandatos, a marca foi a responsabilidade fiscal. Não vai ser um governo gastador”, disse Alckmin, que também voltou a reforçar a pauta social do novo governo. “Mas você precisa ter o mínimo para poder, por um lado, garantir a rede de proteção social. Ainda mais nesse momento de crise socioeconômica. E de outro lado, garantir o funcionamento do Estado”, acrescentou.
*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro
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