Primeira capital brasileira a receber o 5G, em agosto deste ano, Brasília amarga o 11º lugar no ranking das Cidades Amigas do 5G, ocupando a 56ª posição no quesito inovações e acessibilidade. Os indicadores foram divulgados nesta terça-feira (8/11) pela Conexis Brasil Digital, durante o Painel Telebrasil Talks.
Brasília perdeu 23 posições desde o último ranking, recebendo a nota 3,5. As campeãs são as capitais Porto Alegre e Curitiba, com nota 4,2. São Paulo aparece em terceiro, com 4,1. No ranking geral, a cidade de Ponta Grossa, no Paraná, bate as capitais e lidera com nota 4,3.
A 7ª edição do Ranking Cidades Amigas do 5G tem como objetivo identificar, dentre os 155 maiores municípios brasileiros, aqueles que mais estimulam a oferta de serviços de telecomunicações no Brasil, considerando políticas públicas que promovam a instalação de infraestrutura necessária à expansão destes serviços.
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As cidades de São José dos Campos (SP), Uberlândia (MG), Jacareí (SP), Joinville (SC), João Pessoa (PB) e Chapecó (SC) completam a lista dos municípios mais adaptados à tecnologia que passou a ser oferecida no país.
Em outubro, o 5G iniciou a operação em todas as capitais brasileiras, antes mesmo do prazo fixado pela Anatel. O próximo passo é a implantação do 5G nas cidades acima de 500 mil habitantes e nas regiões metropolitanas.
No edição do ano passado, a cidade mineira de Uberlândia liderou o ranking geral. Porto Alegre foi a capital mais bem colocada.
Critérios
Entre os requisitos mais importantes, o ranking considera as ações de autorização para instalação em até 60 dias; prazo de validade da licença — de operações — não inferior a 10 anos; a criação de um "balcão único" para recebimento de solicitações feitas em um órgão da prefeitura; processos e documentação claramente definidos; e valores das taxas de licenciamento razoáveis e condizentes com custo do processo de licenciamento.
Na lista das principais medidas a serem adotadas está a adequação da legislação municipal à Lei Geral de Antenas. O levantamento também avaliou a burocracia enfrentada pelas empresas para instalar antenas como a necessidade de fazer a solicitação em mais de um órgão municipal, o prazo para a instalação e o custo.
“Ter uma legislação moderna é o primeiro passo para a expansão da conectividade, mas é preciso mais que uma lei atual, as cidades precisam desburocratizar o processo e fazer análises rápidas dos pedidos. Essa adequação é essencial para a expansão do 5G, que vai exigir de cinco a 10 vezes mais antenas que o 4G”, afirmou o presidente executivo da Conexis Brasil Digital, Marcos Ferrari.
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