O Ministério Público (MP) e o Tribunal de Contas da União (TCU) pediram, nesta terça-feira (18/10), a suspensão dos empréstimos consignados vinculados aos beneficiários do Auxílio Brasil alegando possível desvio de finalidade e uso "meramente eleitoral". Foi pedido que a interrupção das concessões seja feita até que a Corte de contas se manifeste definitivamente sobre o assunto.
Até a última sexta-feira (14) a Caixa Econômica Federal já havia concedido R$ 1,8 bilhão em crédito consignado a 700 mil beneficiários do benefício emergencial do governo. No pedido de medida cautelar, o subprocurador-geral, Lucas Rocha Furtado, afirmou que, apesar da lei que prevê o consignado, o "assombroso montante" já liberado em três dias de existência da liberação da modalidade "impõe dúvidas sobre as finalidades perseguidas mediante essa atividade."
O sub-procurador citou a proximidade da liberação com o segundo turno das eleições, diante da posição de desvantagem do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas pesquisas de intenção de voto ante o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo Furtado, "tudo indica" que trata-se de uma medida para atender interesses políticos-eleitorais em detrimento da população.
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