A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) estima em R$ 38,8 bilhões o impacto anual da incorporação de novas despesas com a execução de pisos salariais de 20 categorias, caso todas sejam aprovadas no Congresso Nacional. Nesta terça-feira (18/10), mais de 500 prefeitos se reúnem em Brasília para cumprir uma agenda de mobilizações junto a parlamentares pela aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 122/2015 e demais propostas que garantam fonte de recursos para os pisos já aprovados, como o da enfermagem e o do magistério.
“Estão nos iludindo. As matérias aprovadas até agora e em tramitação não resolvem o problema. Estamos em uma situação tão grave que corremos o risco de não cumprir, em larga escala, de não conseguirmos cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)”, avalia Paulo Ziulkoski, presidente da CNM.
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Pisos da saúde
Atualmente, no Congresso Nacional, há 174 projetos de piso salarial em tramitação. Ainda de acordo com informações da CNM, dos R$ 38,8 bilhões citados, R$ 29 bilhões seriam apenas referentes aos pisos da área da saúde.
Quanto aos recém-criados pisos nacionais, como da enfermagem, os prefeitos ainda aguardam uma fonte para o pagamento de cerca de R$ 10,5 bilhões. O piso do magistério também preocupa a entidade, já que exige outros R$ 30,5 bilhões.
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