O Tesouro Nacional precisou desembolsar R$ 685,47 milhões em setembro para honrar débitos bancários com garantias da União que não foram quitados pelos estados no mês passado, conforme dados divulgados pelo órgão do ministério da Economia nesta sexta-feira (7/10).
O Rio de Janeiro liderou a lista de dívidas assumidas pelo Tesouro em setembro, com R$ 244,82 milhões. Na sequência, aparecem Rio Grande do Sul (R$ 209,94 milhões), Goiás (R$ 77,99 milhões), Piauí (R$ 69,25 milhões), Maranhão (R$ 52,38 milhões), Alagoas (R$ 25,87 milhões) e Rio Grande do Norte (R$ 5,21 milhões).
No acumulado de 2022 até setembro, o gasto da União para honrar dívidas de oito estados chegou a R$ 6,685 bilhões.
O Rio de Janeiro, governado por Caio Castro (PL), reeleito no último dia 2, lidera novamente a lista, com R$ 2,269 bilhões de dívidas não pagas cobertas pelo governo federal no ano. Em seguida Minas Gerais, do governador também reeleito Romeu Zema (Novo), que deu calote em R$ 1,979 bilhão e, em terceiro lugar, e Goiás, governado por Ronaldo Caiado (União), com R$ 1,056 bilhão de dívidas não pagas honradas pelos cofres públicos. Os três governadores declararam apoio ao atual governo.
No ano passado, a União arcou com R$ 8,964 bilhões em dívidas bancárias que não foram quitadas por Estados e municípios em 2021. No total, desde 2016, a União realizou o pagamento de R$ 48,596 bilhões com o objetivo de honrar garantias concedidas a operações de crédito dos governos regionais. (Com informações da Agência Estado)
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