Conjuntura

Inflação medida pelo IGP-DI recua 0,55% em agosto, mostra FGV

Com esse resultado, o índice, que é um dos indicadores da inflação, acumula alta de 6,84% no ano e 8,67% em 12 meses. No mesmo período do ano passado, o indicador acumulava elevação de 28,21% em 12 meses

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), um dos indicadores da inflação, registrou queda de 0,55% em agosto. Segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) nesta quinta-feira (8/9), com esse resultado, o índice acumula alta de 6,84% no ano e 8,67% em 12 meses. No mesmo período do ano anterior, o indicador acumulava elevação de 28,21% em 12 meses.

Segundo o coordenador dos Índices de Preços do FGV Ibre, André Braz, os combustíveis fósseis foram determinantes para a desaceleração da inflação ao produtor e ao consumidor. “No IPA, a gasolina caiu 8,83%, refletindo as reduções de preço deste combustível na refinaria, onde está livre de impostos e frete. No IPC, o preço da gasolina caiu 11,62%, devido à redução do ICMS e dos preços na refinaria”, afirmou.

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Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que registra variações de preços de produtos agropecuários e industriais nas transações interempresariais, caiu 0,63% em agosto. No mês anterior, o índice havia apresentado taxa de -0,32%. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou de 0,28% em julho para -0,90% em agosto.

O principal responsável por este recuo foram os combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de -0,29% para -7,10%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, caiu 0,24% em agosto, contra alta de 0,55% em julho.

A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 0,89% em julho para -0,92% em agosto. O principal responsável por este recuo foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 5,02% para -3,51%.