A taxa de desemprego no mês de julho deste ano foi de 8,9%, uma queda de 3,9 pontos porcentuais em relação a um ano antes, de acordo com cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), feitos com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado da Pnad Contínua referente ao trimestre terminado em julho passou por um tratamento estatístico para obter a taxa do mês de julho e descontar influências sazonais.
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A taxa de desocupação de 8,9% em julho é a menor desde julho de 2015, segundo o Ipea. Em um ano, a população desocupada recuou 28,7%, quase 4 milhões a menos, passando de 13,6 milhões em julho de 2021 para 9,7 milhões em julho de 2022.
"Esta queda do desemprego reflete o bom desempenho da população ocupada, cujo ritmo de crescimento vem surpreendendo positivamente, de modo que, em julho, o contingente de ocupados na economia brasileira avançou 7,5%, na comparação interanual, abarcando aproximadamente 100,2 milhões de pessoas. Nota-se, ainda, que este efeito positivo do bom desempenho da ocupação sobre a redução do desemprego poderia ser ainda maior, se não fosse o aumento da taxa de participação, impulsionada por um crescimento potente da força de trabalho", apontou a Carta de Conjuntura divulgada pelo Ipea nesta terça-feira, 20.
No mês de julho de 2021, a taxa de desemprego estava em 12,8%, calculou o Ipea.
Pelos dados divulgados pelo IBGE, a taxa de desemprego foi de 9,1% no trimestre terminado em julho de 2022 ante um resultado de 13,7% no trimestre encerrado em julho de 2021.
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