Conjuntura

Setor de serviços avança 1,1% em julho, em terceira alta consecutiva

Com crescimento registrado em julho, setor de serviços chega ao ponto mais alto desde novembro de 2014, ou seja, do maior patamar da série

Fernanda Strickland
postado em 13/09/2022 11:05
Transporte de cargas, que acumula alta de 19,7% desde outubro, avançou 1,2% em julho -  (crédito: Agência Brasil/Divulgação)
Transporte de cargas, que acumula alta de 19,7% desde outubro, avançou 1,2% em julho - (crédito: Agência Brasil/Divulgação)

volume de serviços prestados no país cresceu 1,1% na passagem de junho para julho, terceiro resultado positivo seguido, período em que acumula ganho de 2,4%. Com esse resultado, o setor se encontra 8,9% acima do patamar pré-pandemia e 1,8% abaixo do seu nível mais alto, atingido em novembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) e foram divulgados nesta terça-feira (13/9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, com o crescimento de julho, o setor de serviços chega ao ponto mais alto desde novembro de 2014, ou seja, do maior patamar da série. “Essa retomada de crescimento é bastante significativa e é ligada aos serviços voltados às empresas, como os de tecnologia da informação e o de transporte de cargas, que têm um crescimento expressivo e alcançam, em julho, os pontos mais altos das suas respectivas séries. Então, o que traz o setor de serviços a esse patamar é o dinamismo desses dois segmentos”, destaca.

Atividades

O resultado positivo foi disseminado por três das cinco atividades investigadas pela pesquisa, com destaque para os transportes (2,3%) e informação e comunicação (1,1%), que exerceram as principais influências positivas sobre o índice em julho.

O setor de transportes acumulou ganho de 3,9% nos três últimos meses e, em julho, foi influenciado principalmente pelos bons resultados de atividades como gestão de portos e terminais e concessionárias de rodovias. O transporte de cargas, que acumula alta de 19,7% desde outubro do ano passado, avançou 1,2% em julho.

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