INFLAÇÃO

Preço médio da fruta na refeição cresce 29,6% após a pandemia

Valor do item que compõe a refeição completa do trabalhador variou de R$7,68 em 2019 para R$9,96 neste ano

Fernanda Strickland
postado em 09/09/2022 20:55 / atualizado em 09/09/2022 20:57
 (crédito:  Minervino Junior/CB)
(crédito: Minervino Junior/CB)

De acordo com a Pesquisa + Valor, realizada pela Ticket, marca de benefícios de alimentação e refeição da Edenred Brasil, o preço médio da fruta que compõe a refeição completa (prato, bebida, sobremesa e cafezinho) no horário do almoço aumentou 29,6% nos últimos três anos. Enquanto em 2019, período pré-pandemia, o item custava R$7,68, em 2022 alcançou a média de R$9,96.

Na mesma linha, o Índice Nacional dos Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta sexta-feira (9/9) pelo IBGE, revelou um aumento de 1,35% no preço das frutas nos supermercados no mês de agosto. “Esses dados mostram que a opção por uma alimentação mais saudável acaba pesando um pouco mais no bolso do consumidor brasileiro. Dos grupos de alimentos estudados pela Ticket, as frutas foram as menos consumidas nos últimos seis meses, além de ser um dos itens saudáveis menos ofertados, em apenas 33% dos estabelecimentos”, comenta Felipe Gomes, Diretor-Geral da marca.

Quando analisado por tipo de serviço, o valor da fruta apresentou aumento em todas as categorias, com exceção do prato Executivo, onde o item teve uma queda de - 7,6%, passando de R$10,60 para R$9,79. Já a fruta do prato Comercial foi a que apresentou o maior incremento no preço, de 24.5% (de R$6,94 para R$8,64). No serviço A La Carte, o valor foi de R$10,55 para R$13,01, um acréscimo de 23.3%, enquanto o Autosserviço teve o menor aumento, de 12.5%, com o preço indo de R$7,48 para R$8,42.

“A pesquisa traz um direcionamento importante para que as empresas avaliem o valor dos benefícios de alimentação e refeição que concedem aos colaboradores, para que eles possam ter acesso a frutas e a outros alimentos que compõem uma alimentação saudável. Um valor abaixo da média necessária pode precarizar as refeições e a saúde do trabalhador", finaliza Gomes.

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