Em live transmitida pelas redes sociais nesta quinta-feira (1°/9), o presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu que o Auxílio Brasil será mantido em R$ 600. Para custear o valor, o chefe do Executivo sugeriu a renovação do estado de emergência em 2023, além da taxação de fortunas.
"De onde virá os R$ 200 extras para pagar os R$ 600? De dois possíveis lugares. Um: se a guerra [entre Rússia e Ucrânia] continuar lá fora, continuamos em emergência aqui. Da mesma forma como nós passamos mais R$ 200 [para 2022], se vota uma PEC e o parlamento vai ser favorável".
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"A outra forma é a taxação de lucros e dividendos para quem ganha mais de R$ 400 mil por mês. O pessoal paga um imposto bem pequeno. O certo seria pagar 27% disso tudo. A proposta da equipe econômica é de 15%, e com essa taxação é possível corrigir a tabela do Imposto de Renda", relatou.
Bolsonaro também justificou a razão de o valor de R$ 600 não estar previsto na Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023. "Por que não podia botar na peça orçamentária? Para botar, tem que achar o espaço para isso. E no momento não tem como achar espaço, porque tem o limite [do teto de gastos], e isso dá algumas dezenas de bilhões de reais. Se a gente botasse agora, eu ficaria sem poder propor mais nada. Por exemplo, teria que tirar de lá a isenção do PIS/Cofins de gasolina, diesel e álcool, que está mantido a zero para o ano que vem".
Ao final da live, deu sua "palavra" de que o valor atual do programa será mantido. "Aos críticos aí, ano que vem será mantido os R$ 600 do auxílio. Palavra minha e do Paulo Guedes", concluiu.
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