Concessões de rodovias devem dobrar nos próximos 5 anos, diz presidente da ABCR

Bienal das Rodovias reúne as principais empresas do setor com exposições e seminários no CICB até esta quinta-feira (31), quando ocorre, simultaneamente, o XII Congresso ABCR Brasvias 2022

Correio Braziliense

postado em 01/09/2022 17:48

(crédito: Tony Winston/Agência Brasília)

A Bienal das Rodovias reúne as principais empresas do setor com exposições e seminários no CICB até esta quinta-feira (31), quando ocorre, simultaneamente, o XII Congresso ABCR Brasvias 2022. No primeiro dia do evento, o presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), Marco Aurélio Barcelos, disse que o número de concessões de rodovias governamentais para o setor privado dobrará nos próximos cinco anos.

Concessões de rodovias governamentais devem dobrar nos próximos 5 anos, diz presidente da ABCR

Barcelos ressaltou que, nos últimos 26 anos, desde que foi realizada a primeira concessão, o setor acumula investimentos na ordem de R$ 230 bilhões. “Temos 26.400 km´s concedidos, mas esse número vai dobrar e faremos 26 anos em cinco. Poucos setores no mundo oferecem oportunidades como o setor de rodovias no Brasil”, apontou.

Para ele, o setor precisa discutir a modelagem de regulamentação e também, sobre a cobrança de pedágios, de modo a construir um modelo atrativo para o investidor. “O mercado de concessões de rodovias é um mercado aquecido, que já tem um histórico consolidado e um horizonte muito promissor. Os desafios, de um lado, é a gente estabelecer um ambiente seguro para que o investidor aloque recursos; para que ele assuma responsabilidade”, avalia.

Além disso, é preciso dar garantias para o investidor. “Ele precisa saber que o ambiente de negócios aqui no Brasil é amistoso. Então, não podemos ter grandes guinadas, uma postura oportunista ou até mesmo a refração a quem hoje está disposto a trazer recursos para ampliar a nossa infraestrutura. Eu diria que, de todos os desafios que nós temos para que esse programa continue sempre de forma vigorosa, é a segurança jurídica”.