O governo federal realizou a sétima rodada de concessão de aeroportos, iniciada às 14h desta quinta-feira (18/8), e conseguiu privatizar os 15 aeroportos colocados a leilão na Bolsa de Valores brasileira, a B3. O principal bloco inclui o aeroporto de Congonhas, em São Paulo, o segundo maior do país, cujo bloco compreende outros 10 terminais e que estará sob concessão por 30 anos.
De acordo com dados da Anac, os 15 aeroportos correspondem a cerca de 16% dos passageiros do mercado aéreo brasileiro, registrando pelo menos 30 milhões de embarques e desembarques em 2019, período pré-pandemia, dos quais 70% ocorreram em Congonhas.
O leilão reuniu representantes do governo federal, como o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, e o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Juliano Noman.
Saiba Mais
Aeroportos
Composto por três blocos, o primeiro a ser leiloado foi o grupo encabeçado por Congonhas, o chamado bloco SP-MS-PA-MG, que inclui outros 10 aeroportos: Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul; Santarém, Marabá, Parauapebas e Altamira, no Pará; e Uberlândia, Uberaba e Montes Claros, em Minas Gerais. A proposta da Arena Dessarollo Internacional foi de R$ 2,4 bilhões, vencendo o lance.
O grupo chamado de aviação geral ou executiva compreende os aeroportos Campo de Marte, em São Paulo, e Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Oferta da XP Investimentos foi de R$ 141,4 milhões.
O terceiro e último bloco, chamado Norte II, garantiu o arremate dos aeroportos de Belém (PA) e Macapá (AP). O bloco Norte II foi vendido por R$ 125 milhões, pelo consórcio Novo Norte Aeroportos.