Neste Dia dos Pais, o aumento nos preços foi o grande vilão tanto para quem gastou mais quanto para quem gastou menos com comemorações e presentes. Essa percepção foi revelada por um levantamento da Onze, fintech de saúde financeira e previdência privada, com 2.076 respondentes de todo o Brasil.
O levantamento apresentou ainda que, entre os que gastaram mais, 52% foi pela elevação dos preços. Os que não compraram nada no ano passado somam 20%; e 21% planejaram a compra deste ano com antecedência. Apenas 7% tiveram aumento de renda.
A pesquisa aponta que a alta de valores foi o motivo da economia para mais da metade (57%) dos que gastaram menos. A redução de renda foi o segundo maior motivo (26%). O desemprego é o fator decisivo de 12% dos entrevistados e a falta de planejamento para a compra, de 5%, mostra a pesquisa.
A maioria dos entrevistados (43%) pagou a compra à vista, com dinheiro. Em segundo lugar (29,5%), estão os que parcelaram com cartão de crédito. Em momentos de crise e aumento de preços, ter um plano de previdência pode ser um meio de equilibrar as contas, de acordo com Antônio Rocha, CEO da Onze. “Quando o trabalhador poupa, ele consegue manter o nível de renda mesmo em momentos de alta de preços ou de desemprego”, diz.
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A forma de comemorar neste ano também demonstra economia: 82% almoçaram e jantaram em casa com a família. Apenas 7% optaram por ir para bares e restaurantes; 4% fizeram passeios em família; 2% viajaram; e 1% foi ao cinema. Entre todos os participantes, pouco mais da metade (53%) teve o nome negativado nos últimos 12 meses. Em decorrência da pandemia, 52% deixaram de celebrar o Dia dos Pais no ano passado.