As contas do Governo Central registraram um superavit primário — quando as receitas do governo superam as despesas, sem considerar o pagamento de juros da dívida pública — de R$ 19,3 bilhões em julho de 2022, conforme dados do Tesouro Nacional, divulgados nesta terça-feira (30/8).
O resultado de julho deste ano foi o segundo maior da série histórica, iniciada em 1997, só perdendo para julho de 2011, quando o saldo positivo atingiu R$ 21,4 bilhões — valor corrigido pela inflação. De acordo com o órgão do Ministério da Economia, o saldo foi puxado pelo recorde da arrecadação do último mês, quando atingiu R$ 206,6 bilhões.
Em relação ao resultado acumulado no período de janeiro a julho de 2022, o do Governo Central passou de um deficit de R$ 73,1 bilhões em 2021 para um superavit de R$ 73,1 bilhões em 2022. Em termos reais, a receita líquida apresentou acréscimo de R$ 135 bilhões (+13,8%) e a despesa total reduziu R$ 20,3 bilhões (-1,9%), quando comparadas ao mesmo período de 2021.
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