CONJUNTURA

63,5% da população de Brasília diz fazer planejamento financeiro

Segundo levantamento realizado pela Associação Brasileira de Planejamento Financeiro (Planejar), maioria dos entrevistados quer se planejar financeiramente para organizar as finanças, evitar o endividamento ou para investir

Correio Braziliense
postado em 09/08/2022 17:10 / atualizado em 09/08/2022 17:10
 (crédito:  Ed Alves/CB)
(crédito: Ed Alves/CB)

Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Planejamento Financeiro (Planejar) apontou que 70,3% da população brasileira afirma realizar planejamento financeiro. Em Brasília, 67,3% dos entrevistados responderam ter conhecimento sobre o que é planejamento financeiro e 63,5% afirmaram fazer o planejamento.

Os dados foram colhidos no mês de maio e o levantamento ouviu 603 pessoas de todas as faixas etárias, de 16 a mais de 60 anos de idade. Além do Distrito Federal, a pesquisa ouviu os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Com relação aos objetivos, os pesquisados de Brasília alegaram realizar o planejamento financeiro para evitar o endividamento (48,6%), organizar as finanças (42,9%), se preparar para a aposentadoria (22,9%), para investir (14,3%), comprar imóvel (8,6%), comprar veículo (8,6%) e sair do endividamento (5,7%).

Informação

Na comparação com a pesquisa realizada em 2021, houve um aumento da população com o objetivo de fazer um planejamento financeiro para organizar as finanças, investir ou comprar um veículo.

Para Osvaldo Cervi, vice-presidente da Planejar, os resultados da pesquisa mostram que o planejamento financeiro está ganhando espaço entre os brasileiros, mas ainda há muito a fazer.

“A pesquisa confirma o que vimos observando há tempos, que tem crescido de forma consistente a busca por mais informação e organização financeira por parte dos brasileiros. Contudo, o dado de que muita gente ainda busca orientação com amigos e parentes nos preocupa, pois não sugere suporte qualificado e pode explicar o crescimento de pirâmides financeiras (quem entra indica parentes e amigos) e também o alto nível de endividamento das famílias brasileiras, já que muitos costumam utilizar o crédito consignado de pais e avós para financiamento de bens de consumo de alto custo”, disse o executivo.

Quando questionados sobre os motivos de não fazer planejamento financeiro, 26,3% disseram estar endividados ou não ter renda suficiente, seguido por falta de tempo (15,8%), não saber fazer (10,5%), não ter disposição (5,3%), falta de hábito (5,3%), não gostar (5,3%) e falta de organização (5,3%).

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