Após elevar a taxa de juros pela primeira vez desde 2011, na semana passada, a zona do euro registrou um aumento de 0,7% no Produto Interno Bruto (PIB) para o segundo trimestre deste ano, na comparação com os três primeiros meses de 2022. O desempenho foi acima do esperado pelos analistas do jornal norte-americano The Wall Street Journal, que previam crescimento de apenas 0,1%.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, o PIB europeu registrou crescimento de 4%. Diante dessas notícias, as bolsas de todos os países da zona do Euro operam em alta na manhã desta sexta-feira (29/7).
De acordo com as estimativas anteriores, a economia da França e da Itália superaram as projeções de analistas do mercado. Enquanto o PIB francês avançou 0,5% (a expectativa era de 0,2%), o da Itália cresceu 1%, bem acima do esperado segundo o Istat (instituto de estatísticas do país), que previu alta de apenas 0,1%.
A Alemanha, no entanto, ficou abaixo das expectativas do mercado - que previam alta de 0,1% - e ficou estável, no conhecido “zero a zero”, sem crescimento. Portugal teve a maior inflação em 30 anos, acompanhada da queda do PIB no segundo trimestre.
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Acima dos EUA
O resultado do PIB da zona do Euro, além de surpreender os analistas, teve desempenho bem melhor do que o dos Estados Unidos, que encolheu sua economia em 0,9%, de acordo com estimativa divulgada ontem (28) pelo Bureau of Economic Analysis (BEA). O resultado do PIB americano - após duas quedas trimestrais consecutivas - indicam que a maior economia do mundo entrou em recessão técnica.
*Estagiário sob a supervisão de Vinicius Nader