Vendas da GM sobem no Brasil e caem nos Estados Unidos

A montadora americana General Motors conheceu uma situação incomum no segundo trimestre. Enquanto as vendas no Brasil subiram, os resultados nos Estados Unidos e na China pioraram. Entre abril e junho, foram emplacados no mercado brasileiro 66 mil carros da marca, o que representa uma alta de 32% em relação ao mesmo período do ano passado. Já nos Estados Unidos, a empresa anunciou uma queda de 13% na mesma base comparativa. Na China, o tombo foi de 34%. Obviamente, o volume de transações realizadas no Brasil é muito inferior ao dos dois principais mercados da empresa no mundo, mas ainda assim o desempenho impressiona. Segundo a CEO global Mary Barra, o resultado "reflete os impactos da cadeia de suprimentos". Embora tenham sofrido com a falta de chips, as fábricas da GM no Brasil foram menos afetadas do que as americanas e chinesas. Segundo especialistas da indústria, o problema provavelmente se estenderá por um bom tempo.

Spotify aumenta prejuízo mesmo com 433 milhões
de assinantes

Algumas empresas globais que, cada vez mais, fazem parte do cotidiano têm enfrentado dificuldade para ganhar dinheiro. É o caso do serviço de streaming de música Spotify, que possui 433 milhões de assinantes no mundo. Parece um negócio robusto, certo? Não é bem assim. No segundo trimestre de 2022, a companhia sediada em Luxemburgo teve prejuízo líquido de 125 milhões de euros, muito acima dos 20 milhões de euros apurados em igual período do ano passado.

Minas Gerais recebe R$ 57,6 milhões de compensação por uso da água

Minas Gerais foi o estado que recebeu o maior volume em Compensação Financeira pela Utilização dos Recursos Hídricos (CFURH), os royalties da água, pela energia gerada em empreendimentos de Furnas em 2021. A empresa repassou R$ 57,6 milhões à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que distribuiu o montante entre a administração estadual e 53 municípios. As três cidades que mais receberam recursos foram Sacramento (R$ 6,9 milhões), Frutal (R$ 3,5 milhões) e Tupaciguara (R$ 3,4 milhões).

Estatal indiana vai investir US$ 1,6 bilhão no país

O governo da Índia informou que investirá US$ 1,6 bilhão em um projeto de petróleo no Brasil. O desembolso será feito pela estatal Bharat PetroResource's (ou apenas BPRL), que pretende investir na extração em águas profundas no litoral de Sergipe. Segundo as autoridades indianas, os recursos serão destinados para o bloco BM-SEAL-11. Vale lembrar que a BPRL tem 40% de participação neste projeto, enquanto a Petrobras detém os 60% restantes. Espera-se que a produção efetiva do bloco comece em 2026.


» A escassez e o aumento de preços de insumos são problemas que afligem 22 de 25 setores industriais, conforme estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O ramo mais afetado é de impressão e reprodução, com 71,7% das indústrias atingidas, à frente dos segmentos de limpeza, perfumaria e higiene pessoal (70%) e veículos (69,8%).

» A Cargill, uma das maiores tradings de soja e milho do Brasil, pretende recuperar, nos próximos cinco anos, 100 mil hectares de áreas degradadas dos biomas Cerrado e Mata Atlântica. Segundo a empresa, além de preservar a biodiversidade, os programas de restauração trarão melhores condições de vida para agricultores.

» A Meta, empresa que controla o Facebook, vai demitir 10% do quadro de funcionários, conforme informações do portal Insider. O grupo tem atualmente cerca de 68 mil empregados, sendo que, há uma década, o número não chegava a 10 mil. Recentemente, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, disse que pretende trabalhar com equipes mais enxutas.

» A Iconic, dona das marcas Ipiranga Lubrificantes e Texaco Lubrificantes, reduziu suas emissões de gases do efeito estufa (GEE) em 26% desde o início de 2021. O resultado se deve à adoção de medidas como o uso das chamadas caldeiras modulares, que consomem menos gás, e a instalação de detectores de vazamentos de gases.