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Taxação extra sobre bebidas adoçadas afetaria os mais pobres, revela estudo

Os defensores da majoração da tributação sobre bebidas adoçadas desconsideram os efeitos da medida nos diversos perfis de renda, segundo estudo liderado pelo economista da FGV Márcio Holland e pelo professor de Direito da USP José Maria Arruda de Andrade. Os consumidores de maior poder aquisitivo se mostram menos sensíveis ao aumento de preço do que os de menor renda — ou seja, grande parte da contração de demanda por bebidas deve acontecer entre as famílias mais pobres. "A tributação adicional sobre bebidas adoçadas não tem, portanto, efeitos sobre a saúde pública, mas com certeza reduz a renda das famílias brasileiras, notadamente a das mais pobres", diz um trecho do documento. Além disso, diz o estudo, o efeito final sobre o faturamento das empresas fabricantes de refrigerantes tende a ser neutro, ou mesmo positivo, uma vez que elas se adaptariam facilmente ao novo sistema tributário com a alteração do mix de produtos.

Vôlei atrai interesse de 96 milhões de brasileiros

Esporte coletivo do Brasil que mais frequenta o topo dos campeonatos, o vôlei conquista cada vez mais fãs. Dados do Ibope Repucom mostram que a modalidade desperta algum interesse em 87% dos brasileiros com 18 anos ou mais conectados à internet, o que significa um contingente de 96 milhões de pessoas. Em 2019, na primeira edição da pesquisa, eram 45 milhões. Outro número que impressiona: 19% dos internautas brasileiros praticam o esporte, só um pouco abaixo do futebol (22%).

Para Verde Asset, inflação global seguirá alta

A inflação global está longe de dar alguma trégua, o que pode obrigar os bancos centrais a aumentarem ainda mais as taxas de juros. A previsão nada animadora é da Verde Asset, gestora de um dos principais fundos multimercados do Brasil. "Não tem muito motivo para ser otimista no curto prazo com a dinâmica econômica", afirmou Daniel Leichsenring, economista-chefe da Verde, em um evento realizado nesta semana. "Estamos longe de dizer que a inflação é um problema do passado e que vai recuar."

Dólar dispara com ruídos na política

No início do governo Bolsonaro, alguns analistas disseram que o dólar cairia. Ontem, a moeda americana fechou cotada a
R$ 5,46 — é o maior valor em seis meses. Para efeito de comparação, no começo da gestão atual, o dólar era vendido a
R$ 3,71. Para especialistas, o aumento sem freio está ligado a ruídos na política, como a ladainha injustificada sobre a segurança das urnas eletrônicas, e a preocupações fiscais. O cenário externo adverso também contribuiu para a desvalorização do real.

As empresas prometem incentivar a agenda ESG (sigla em inglês para boas práticas ambientais, sociais e de governança), mas os investidores têm pouco interesse pelo tema. Segundo estudo da XP, 53% dos clientes pessoa física "não possuem nenhum conhecimento" ou "sabem muito pouco sobre ESG." Só 4% "sabem muito" sobre o assunto.

A companhia gaúcha Aeromot lançou um projeto ambicioso: a construção de uma unidade industrial de aeronaves leves. A planta será erguida em Guaíba, na região metropolitana de Porto Alegre , e consumirá R$ 300 milhões em investimentos. De acordo com a empresa, a ideia é produzir aeronaves para a austríaca Diamond Aircraft.

A Unipar, líder na produção de cloro e soda na América Latina, iniciará ainda em 2022, ao custo de R$ 140 milhões, a construção de sua terceira fábrica no Brasil, no Polo Petroquímico de Camaçari, na Bahia. O objetivo é produzir ácido clorídrico, hipoclorito de sódio e soda cáustica para abastecer principalmente o Nordeste.

O mercado de produtos feitos a partir de cannabis não para de evoluir. Agora já existem balinhas de goma, chás, cervejas e até biscoitos para pets produzidos com a erva. Os petiscos feitos pela americana Paw CBD estão disponíveis em sabores como queijo e amendoim e prometem, acredite, manter os animais calminhos.