A inflação do Brasil segue entre as maiores do mundo, apesar de ter tido um recuo, de acordo com novo relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Entre os países que compõem o G20, grupo de países mais ricos, o Brasil só está atrás da Turquia, Argentina e Rússia. A inflação acumulada em 12 meses no país atingiu 11,7% em maio.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) médio entre os países do G20 passou de 8,5% registrados em abril para 8,8% em maio de 2022.
Entre os países que integram a OCDE, o IPC atingiu 9,6% em maio, o maior patamar desde agosto de 1988. Em abril, IPC anual da região havia sido de 9,2%. Em um ano, a inflação nesses países quase triplicou, de 3,9% para 9,6%. Entre os 38 países, somente a Turquia (73,5%), Estônia (20%), Lituânia (18,9%) e Letônia (16,9%), República Tcheca (16%), Polônia (13,9%) e Eslováquia (12,6%) têm inflação acima dos dois dígitos como o Brasil.
No G7, que reúne as sete maiores economias do mundo, a taxa anual acelerou de 7,1% em abril para 7,5% em maio.
Segundo o documento, a alta da inflação da OCDE foi impulsionada em grande parte pelos preços de alimentos e energia.