Após mais de três meses de paralisação, os funcionários do Banco Central decidiram encerrar a greve, em uma assembleia do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), na manhã desta terça-feira (5/7).
Na visão da categoria, o movimento cumpriu seu papel de reivindicar por melhores condições para a carreira. A Autoridade Monetária do Ministério da Economia se comprometeu a enviar propostas para a reestruturação da carreira e a criação da Retribuição por Produtividade Institucional (RPBC), por parte do próprio Banco Central.
Outro fator levado em conta pelos servidores do Banco Central, foi o esgotamento do prazo legal - nesta segunda-feira (4/7) - para que o reajuste pudesse ser concedido.
A reestruturação proposta pelo Ministério da Economia, no entanto, não envolve aspectos salariais. No mês passado, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), já havia declarado que não haverá reajuste salarial para nenhuma carreira típica de estado neste ano.
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Mobilização permanece
Mesmo com o fim da greve, os servidores devem continuar mobilizados para conseguir a aprovação de pautas importantes para a categoria nas casas legislativas. Ontem (4), servidores do BC organizaram manifestações em Brasília, São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro. Novas manifestações devem ocorrer nas próximas semanas.