A balança comercial brasileira registrou superavit de US$ 8,814 bilhões em junho, segundo o balanço da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia, divulgado nesta sexta-feira (1º/7). O superavit acontece quando as exportações superaram as importações. As exportações somaram US$ 32,7 bilhões, enquanto as importações somaram US$ 23,9 bilhões.
Apesar de positivo, o saldo comercial é 15,4% menor do que o mesmo mês do ano passado, quando o superavit da balança foi de US$ 10,4 bilhões. O saldo de junho de 2022 foi o segundo maior para o mês da série histórica, iniciada em 1989, ficando atrás somente de junho de 2021.
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As exportações da indústria de transformação foram responsáveis por grande parte do montante, registrando alta de 38,5% em junho contra o mesmo mês de 2021. Já a agropecuária avançou 30,4% no período. Por outro lado, a indústria extrativa recuou 24,3%.
A corrente de comércio, que é a soma entre exportações e importações, chegou a US$ 56,5 bilhões, uma alta de 22,6% contra junho de 2021. A Ásia continua sendo o principal destino das exportações (US$ 14,26 bilhões), com China, Hong Kong e Macau liderando com US$ 9,50 bilhões.
No acumulado do primeiro semestre, a balança comercial teve superavit de US$ 34,2 bilhões, uma queda de 8,2% contra o mesmo período do ano passado. As exportações subiram 19,5%. As importações avançaram 29,8%.
Também foi revisada a projeção da balança no encerramento de 2022, com um salto nas importações. O saldo comercial do ano, de acordo com a nova estimativa, deve ficar positivo em US$ 81,5 bilhões, ante projeção de US$ 111,6 bilhões feita em abril.