A Dívida Pública Federal (DPF) subiu 2,01% em maio, atingindo R$ 5,702 trilhões. De acordo com o balanço do Tesouro Nacional, divulgado nesta terça-feira (28/6), o cenário é marcado pelo aumento nos riscos globais e elevação no custo dos títulos brasileiros. Neste período, a dívida pública mobiliária interna subiu R$ 116,2 bilhões, a R$ 5,476 trilhões, impulsionada por uma emissão líquida de R$ 65,4 bilhões.
O balanço é divulgado a cada mês, mas desta vez veio em atraso em razão da greve dos servidores do Tesouro. No mês de abril, a dívida subiu 0,45% em relação a março, a R$ 5,590 bilhões.
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A dívida aumenta sempre que o governo gasta mais do que arrecada. Assim, quando os impostos e contribuições não são suficientes para cobrir as despesas, o governo é financiado por seus credores (pessoas físicas, empresas, bancos etc), dando origem à dívida pública.
Em 2021, a DPF subiu 12% em relação ao ano anterior e atingiu R$ 5,613 trilhões. A expectativa do governo é de que o montante continue crescendo nos próximos meses, chegando a um valor entre R$ 6 trilhões e R$ 6,4 trilhões no fim de 2022.
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