A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 165,333 bilhões em maio, de acordo com a Receita Federal. O montante representa um aumento real de 4,13% em relação ao mesmo mês do ano anterior, já descontada a inflação do período. O resultado é o melhor para o mês de maio em toda a série histórica, iniciada em 1995. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (23/6) pelo Fisco.
O recolhimento vem batendo recordes desde 2021. Segundo o governo, esse aumento é estrutural, a despeito da preocupação com que alguns analistas veem esse cenário. Com o desempenho do último mês, o recolhimento no ano atingiu a marca de R$ 908,551 bilhões, um crescimento de 9,75%, também o melhor desempenho para o período.
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O cenário tem sustentado medidas para reduzir alguns tributos, como as rodadas de cortes na alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto de Importação (II). Em outra frente, para tentar brecar o avanço dos preços dos combustíveis, o governo zerou PIS e Cofins do diesel e gás de cozinha até o final do ano e pretende estender a ação para a gasolina, etanol e gás natural.
As desonerações, que é quanto o governo deixou de arrecadar, resultaram em uma renúncia fiscal de R$ 39,630 bilhões nos cinco primeiros meses deste ano, valor maior do que em igual período do ano passado, quando ficou em R$ 31,753 bilhões. Apenas em maio, as desonerações totalizaram R$ 10,138 bilhões, também acima do registrado no mesmo mês do ano passado (R$ 7,271 bilhões).
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