Presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, o Chorão, disse, por meio de nota à imprensa, que a aprovação do projeto de lei complementar que estabelece um teto para alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS) sobre os combustíveis não deverá surtir efeito no preço dos produtos para os consumidores.
O projeto também impõe teto da alíquota aos setores de energia, telecomunicações e transportes. "O que se tem é uma diminuição temporária que, talvez, seja suficiente para reduzir o valor por dois ou três meses, no máximo, sendo que isso, ainda dependerá da frequência de aumentos promovidos pela Petrobras, que está atrelado ao mercado internacional", afirmou.
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De acordo com Chorão, a categoria já trabalha com a expectativa de um novo anúncio de aumento dos preços pela Petrobras. "Sabemos que a Petrobras deve anunciar novos aumentos para a gasolina e para o diesel, respectivamente, 17% e 16%, em breve", disse.
"A verdade é que, de uma forma ou de outra, mantendo-se essa política cruel de preços da Petrobras, sem a garantia que o caminhoneiro autônomo tenha suas despesas de viagem integralmente ressarcidas, a categoria vai parar", afirmou. "Se não for por greve, será pelo fato de se pagar para trabalhar. A greve é o mais provável e não demora muito", completou.
Paridade
De acordo com dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem na paridade varia, nesta terça-feira (14), entre -R$0,16/L e -R$0,39/L, a depender do porto de operação.
Para a gasolina, o preço está abaixo do praticado pelo mercado internacional entre R$ 0,55/L e R$ 0,16/L, também a depender do porto de operação.
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