Enquanto milhões não tem o que comer, a safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas deve alcançar 263 milhões de toneladas em 2022, volume 3,8% maior do que em 2021, quando foram colhidos 253,2 milhões de toneladas de grãos. A informação é do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o gerente de Agricultura do IBGE, Carlos Alfredo Guedes, milho, trigo e soja explicam o crescimento. A produção de milho deve alcançar 112 milhões de toneladas, um aumento de 27,6% na comparação com o o ano passado.
Já a colheita de soja deve somar 118,6 milhões de toneladas — queda de 12,1%, explicada por problemas climáticos. A produção de arroz também deve diminuir: as 10,6 milhões de toneladas neste ano representam um recuo de 8,4% ante 2021. "A queda é relacionada à falta de chuvas no Rio Grande do Sul, que responde por cerca de 70% do arroz produzido no país. Mas a quantidade será suficiente para atender a demanda interna", disse Guedes.
Outro produto importante na mesa do brasileiro, o feijão, terá produção de 3,2 milhões de toneladas, alta de 2% ante 2021. A safra de trigo foi estimada em 8,9 milhões de toneladas, com crescimento de 13,6%.
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