Com ou sem crise, empresas de capital aberto aumentam seus lucros

Inflação alta, guerra na Ucrânia, PIB em marcha lenta, instabilidade política. Apesar de todas as dificuldades colocadas diante das empresas brasileiras em 2022, elas foram capazes — mais uma vez — de melhorar seus resultados financeiros. De acordo com um levantamento realizado pela consultoria Economática, o lucro das companhias de capital aberto, no primeiro trimestre, foi 55% maior do que o observado no mesmo período do ano passado. O cálculo exclui Petrobras, Vale, Suzano e os bancos, que distorcem os resultados. Sozinha, a Petrobras lucrou fabulosos R$ 44,5 bilhões. Considerando os três primeiros meses do ano, trata-se do maior lucro da história para uma empresa que negocia ações na bolsa brasileira. Ainda segundo a análise da Economática, os setores de melhor desempenho foram, na ordem, energético, transportes, alimentos e bebidas. No campo oposto, o comércio apresentou os piores resultados.


Netflix entra firme no mercado dos games

Depois de perder assinantes no primeiro trimestre, a Netflix amplia a aposta no mercado de games. A empresa de streaming investe no setor desde o ano passado, mas agora a coisa ficou séria. Nesta semana, anunciou o lançamento de três jogos para a versão mobile, compatíveis para Android e iOS. Seu portfólio é formado por 20 games, de originais a adaptados, mas outros lançamentos estão previstos para os próximos dias. Ainda assim, a participação do segmento nas receitas da companhia é irrisória.

Nas aéreas, o serviço de bordo está de volta

Os serviços de bordo, que estavam suspensos desde o início da pandemia, começam a voltar aos céus brasileiros. Por decisão da Anvisa, as companhias foram autorizadas a retomar a atividade. O processo será gradual. Por enquanto, apenas a Azul funciona como antes, oferecendo snacks e bebidas aos passageiros. Na Latam e na Gol, os alimentos serão distribuídos aos viajantes a partir de primeiro de junho. Segundo a Anvisa, o uso de máscaras dentro do avião continua obrigatório.

Topper e Rainha querem chegar a 100 lojas no país

As marcas Topper e a Rainha, especializadas em artigos para futebol e de fitness, planejam ampliar a presença no Brasil. Recentemente, iniciaram a abertura de franquias no Sudeste (uma delas, a primeira em Minas Gerais, na cidade de Divinópolis), no Sul e no Norte. Além disso, planejam inaugurar, até o fim do ano, quatro unidades em Goiás, na capital Goiânia e municípios do entorno, e outras quatro lojas em Brasília. O plano da Topper e da Rainha é chegar a 100 estabelecimentos até 2026.

» Os bancos brasileiros nunca investiram tanto em tecnologia. Segundo pesquisa da consultoria Deloitte, feita sob encomenda para a Febraban, a federação dos bancos, os aportes chegarão a R$ 35,5 bilhões em 2022, um avanço de 18% em relação a 2021. A maior parte dos recursos será destinada para a digitalização de processos.

» As bicicletas compartilhadas estão prestes a ocupar a paisagem urbana de Belo Horizonte. Nesta semana, a Tembici, empresa líder do segmento na América Latina, apresentou proposta para implementar o sistema na cidade. "Estamos ansiosos com a possibilidade de chegar à capital mineira", diz Tomás Martins, CEO e cofundador da Tembici.

» A Amazon, que construiu a sua reputação no universo da tecnologia, deu o passo mais surpreendente em termos de diversificação dos negócios. Ontem, inaugurou em Los Angeles, nos Estados Unidos, a sua primeira loja de varejo de moda. Chamada Amazon Style, ela venderá roupas, sapatos e acessórios masculinos e femininos.

» Um levantamento realizado pela plataforma Distrito detectou o aumento de investimentos estrangeiros em startups do Brasil. De acordo com a pesquisa, investidores não residentes participaram de 39% das 238 rodadas de aportes em empresas iniciantes brasileiras, de janeiro a abril, ante 33% em igual período do ano passado.