Os servidores do Tesouro Nacional aprovaram, na tarde desta terça-feira (17/5), uma greve por tempo indeterminado, com início na próxima segunda (23/5). A decisão — aprovada por 71,5% da assembleia — foi anunciada, segundo a categoria, diante da ausência de proposta oficial de reestruturação para a carreira de Finanças e Controle e em meio à aproximação do fim do prazo legal para recomposição remuneratória, à persistente sinalização do governo de ampliação do desalinhamento remuneratório entre carreiras do Executivo Federal e a perda de 25% do poder de compra dos salários congelados desde janeiro de 2019.
“A greve é um último recurso, mas neste momento crítico em que o prazo legal para recomposição salarial em ano eleitoral se esgota e em que persiste a sinalização do governo de reajustes discriminando a carreira de Finanças e Controle, os servidores do Tesouro Nacional aprovaram a intensificação da mobilização. Não abrimos mão de defender a nossa carreira e nossas instituições”, afirma o presidente do Sindicato.
As reivindicações, que vêm sendo apresentadas aos interlocutores do governo desde dezembro passado, são: alinhamento remuneratório com carreiras correlatas do Executivo Federal por intermédio de reestruturação da carreira, inclusão de exigência de nível superior para ambos os cargos, recomposição das perdas inflacionárias.