Com o intuito de aprofundar os estudos sobre operações de microcrédito, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, e uma equipe do banco terminaram, no sábado (14/5), mais uma troca de experiências em uma visita a Bogotá, capital da Colômbia. Guimarães e funcionários de diferentes áreas da Caixa já passaram por Bangladesh, Quênia, México e Peru a fim de observar a concessão do microcrédito.
O programa de microcrédito é voltado para empreendedores individuais, tanto pessoa física quanto MEI. No início de março, Pedro Guimarães esteve em viagem oficial a Bangladesh e ao Quênia para conhecer essa modalidade. As equipes da Caixa também conheceram como o sistema funciona no Peru e no México. Esses estudos foram importantes para o banco brasileiro desenvolver um modelo nacional, que abre oportunidade, especialmente, aos microempreendedores individuais (MEI), que podem obter até R$ 3 mil, inclusive, estando negativados, com juros de 1,99%, parcelados em até 24 vezes. Pessoas físicas têm acesso a financiamento de até R$ 1 mil, com juros a partir de 1,95% ao mês e até 24 meses para pagar.
As próximas visitas serão em Ruanda, Tanzânia, Índia e Indonésia. "Já chegamos próximo a dois milhões de clientes em microcrédito, e continuamos como a única instituição financeira que faz o Microcrédito SIM Digital, com garantia do Fundo Garantidor de Microfinanças da Caixa (FGM)", disse Guimarães.
Lançado no final de março, o Programa de Simplificação do Microcrédito Digital para Empreendedores — Sim Digital já realizou mais de 1,7 milhão de operações de microcrédito até o momento, dos quais 80% foram realizados por pessoas físicas ou jurídicas com o nome sujo, ou seja, negativados nos órgãos de proteção ao crédito.
Em outra frente, a Caixa Econômica amplia a atuação no agronegócio. Pelo menos duas linhas de crédito estão sendo mobilizadas. O Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor (Pronamp) e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) poderão oferecer até R$ 430 mil e R$ 400 mil para financiamento de investimentos por ano agrícola, respectivamente; e 1,7 milhão e R$ 250 mi para custeio dessas produções.
O banco conta, ainda, com R$ 35 bilhões do Plano Safra, a cargo do governo federal. Com isso, seriam quase R$ 77 bilhões para investimentos em pequenas e médias produções agrícolas na primeira geração de aplicações em agronegócio do banco até 2023.
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