Rapidinhas

Ícone dos anos 90, Mesbla volta no formato on-line

A Mesbla, icônica loja de departamentos dos anos 1980 e 1990, está de volta. Depois de 23 anos desaparecida, a empresa retorna agora em versão digital para vender 250 mil tipos de produtos, entre eletrodomésticos, roupas e móveis. A marca reaparece pelas mãos do ex-funcionário Marcel Jerônimo Viana, que investiu, ao lado do irmão Ricardo Viana, R$ 500 mil para criar a plataforma e comprar os direitos de uso do nome. O contrato, contudo, não permite a abertura de unidades físicas. A Mesbla repete o caminho do concorrente Mappin, que foi arrematado pela Marabraz em 2019 para, depois, ser relançado também em formato digital, ainda que nem de longe lembre o sucesso do passado. O mundo corporativo vive uma onda de resgate de marcas de outrora. No próximo dia 11, a Daslu, maior símbolo da história do mercado de luxo brasileiro, vai a leilão com lance inicial de R$ 1,4 milhão, uma ninharia perto dos 400 milhões anuais que a empresa chegou a faturar nos tempos áureos.

Para XP, ações brasileiras estão baratas

Um relatório da XP distribuído a clientes enche de esperança os investidores brasileiros, machucados nos últimos tempos pelo mau desempenho das ações negociadas na B3. Segundo o documento, os papéis estão baratos demais para serem ignorados. "Reconhecemos que o cenário macroeconômico doméstico é desafiador, com inflação e taxas de juros ainda crescentes", afirma a XP. No entanto, a empresa destaca que, paras os investidores de longo prazo, "existem boas oportunidades descontadas".

Volkswagen vai investir US$ 250 milhões, mas não no Brasil

A alemã Volkswagen decidiu reforçar sua operação na Argentina. A empresa anunciou um pacote de investimentos de US$ 250 milhões no país, que começará já em 2022 e deverá se estender ao menos até 2026. De acordo com a montadora, o valor será aplicado na continuidade da produção da picape Amarok, cuja nova geração será lançada em breve em território argentino, e do SUV Taos. O montante também inclui a construção de uma nova linha de estamparia na cidade de General Pacheco.

Investimentos em startups latinas
perdem força

Acabou o fôlego das startups latinas, que pareciam oferecer as melhores oportunidades de investimentos para os próximos anos? Segundo estudo realizado pela plataforma de inovação aberta Sling Hub, em abril as empresas iniciantes da América Latina levantaram US$ 821 milhões — é 35% menos do que o volume captado exato um ano atrás. O Brasil, que concentra aproximadamente 70% das startups da região, foi responsável por 46% dos investimentos movimentados no mês.

A GM vai lançar, em junho, um marketplace no Brasil. A ideia é reunir na plataforma todos os carros de seu portfólio e permitir que o consumidor inicie e finalize a compra no ambiente on-line. Segundo a empresa, a decisão foi tomada depois de uma pesquisa indicar que 80% das vendas são influenciadas por canais digitais.

Elon Musk, o novo dono do Twitter, diz que seu maior desafio à frente da rede social será torná-la rentável. Uma das ideias colocadas na mesa pelo bilionário é cobrar uma taxa de governos e empresas pela publicação de tuítes. Ainda de acordo com Musk, os usuários comuns continuariam a fazer suas postagens gratuitamente.

O setor imobiliário segue otimista com o país, apesar dos juros nas alturas — o que, ressalte-se, encarece o crédito. O Indicador de Confiança do Setor Imobiliário Residencial do primeiro trimestre, calculado pela Deloitte, em parceria com a Associação Brasileiras de Incorporadoras Imobiliárias, aponta que 95% das empresas farão lançamentos nos próximos meses.

Em um cenário de emprego escasso, chama a atenção a meta de contratações do Mercado Livre para 2022. A empresa pretende incorporar ao seu quadro 4 mil profissionais até o final do ano. Com isso, chegará a 16 mil funcionários no Brasil, o que representará um crescimento de 31% em relação a 2021.