Servidores públicos federais estão reunidos nesta terça-feira (31/5) em ato com parlamentares no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, para debater o prosseguimento da mobilização nacional de reajustes reivindicado ao governo federal. Os representantes nacionais dos trabalhadores da União apontam incertezas, inclusive quanto ao anunciado reajuste de 5% após o corte de 8,2% no Orçamento.
O ato é organizado pelo bloco da Minoria da Câmara dos Deputados, pelo Fórum Nacional Permanente de Carreiras Tipicas do Estado (Fonacate) e pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe).
"Continuamos a pressionar o governo a negociar. Várias categorias em greve e o governo não negocia", aponta o presidente do Sindicato Nacional de Funcionários do Banco Central (Sinal), Fábio Faiad.
Banco Central
Ainda nesta terça-feira, a Assembleia Geral Nacional (AGN) do Sinal decidiu, com mais de 85% dos votos válidos, pela continuidade da greve na autarquia. Segundo ele, a mobilização continua como única forma de intensificar a pressão sobre a Diretoria do BC e as demais instâncias do governo federal para que se reabram as negociações com a categoria.
Uma nova reavaliação do movimento acontece somente no dia 7 de junho. O movimento pede a reestruturação da carreira junto com a recomposição salarial do período do atual governo.
A continuidade da paralisação pode afetar os preparativos do próximo Copom (20 e 21 de junho), mas serviços como o Pix serão preservados.
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