Para garantir o reajuste aos servidores públicos, o governo decidiu ampliar o bloqueio de aproximadamente R$ 14 bilhões do Orçamento deste ano. As áreas mais afetadas serão Saúde, Educação e Ciência e Tecnologia e a tesoura cortará despesas de custeio e investimentos dos ministérios. O detalhamento sobre quais pastas vão ser mais atingidas ainda não foi fechado e deve ser divulgado até a próxima segunda-feira, no Diário Oficial da União.
No entanto, as emendas de relator — as RP9, que formam o Orçamento secreto — e as das bancadas dos partidos no Congresso devem ser poupadas de supressões. O valor deve ficar maior que os R$ 8,2 bilhões anunciados na semana passada, pois incluirá a previsão de despesas de R$ 6,3 bilhões com o aumento aos servidores públicos.
As estimativas de bloqueio seriam: Saúde perderia R$ 2,5 bilhões; Educação, R$ 3,2 bilhões; e Ciência e Tecnologia, R$ 2,9 bilhões — os números são projeções porque os ministros vão tentar, ao máximo, evitar perdas dessa magnitude. A restrição financeira foi a forma encontrada para que o governo cumpra o teto de gastos — que correlaciona o crescimento das despesas à inflação.
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