O presidente Jair Bolsonaro (PL) recuou do reajuste diferenciado às categorias de segurança pública e afirmou que concederá reajuste geral de 5% a todo o funcionalismo público. Ele também apelou para que os servidores não façam greves.
"Não posso dar um corte linear. Tem ministério que tem programas estratégicos. Eu não posso, por exemplo, diminuir alguns programas da Defesa que são enquadrados como tal. Vou cortar onde? Saúde e educação? Vai ter que ser cortado de algum lugar", disse a jornalistas na saída de uma igreja em Brasília, na manhã desta quinta-feira (26/5).
A ideia inicial do presidente era conceder uma porcentagem maior às carreiras da segurança pública. Contudo, a maioria do funcionalismo se mobilizou para reivindicar sua fatia no bolo. Eles pedem aumento acima de 20%, para compensar o congelamento dos últimos anos durante a pandemia.
Sob pressão de greves em massa, o presidente apelou: "Eu apelo aos servidores, reconheço o trabalho de vocês, mas a greve não vai ser solução, porque não tem dinheiro no Orçamento. Eu sou o primeiro presidente a ter teto no Orçamento. Outros não tinham, poderiam reajustar, eu não posso".
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