Com ou sem crise, empresas de capital aberto aumentam seus lucros

Correio Braziliense
postado em 26/05/2022 00:01

Inflação alta, guerra na Ucrânia, PIB em marcha lenta, instabilidade política. Apesar de todas as dificuldades colocadas diante das empresas brasileiras em 2022, elas foram capazes — mais uma vez — de melhorar seus resultados financeiros. De acordo com um levantamento realizado pela consultoria Economática, o lucro das companhias de capital aberto, no primeiro trimestre, foi 55% maior do que o observado no mesmo período do ano passado. O cálculo exclui Petrobras, Vale, Suzano e os bancos, que distorcem os resultados. Sozinha, a Petrobras lucrou fabulosos R$ 44,5 bilhões. Considerando os três primeiros meses do ano, trata-se do maior lucro da história para uma empresa que negocia ações na bolsa brasileira. Ainda segundo a análise da Economática, os setores de melhor desempenho foram, na ordem, energético, transportes, alimentos e bebidas. No campo oposto, o comércio apresentou os piores resultados.


Netflix entra firme no mercado dos games

Depois de perder assinantes no primeiro trimestre, a Netflix amplia a aposta no mercado de games. A empresa de streaming investe no setor desde o ano passado, mas agora a coisa ficou séria. Nesta semana, anunciou o lançamento de três jogos para a versão mobile, compatíveis para Android e iOS. Seu portfólio é formado por 20 games, de originais a adaptados, mas outros lançamentos estão previstos para os próximos dias. Ainda assim, a participação do segmento nas receitas da companhia é irrisória.

Nas aéreas, o serviço de bordo está de volta

Os serviços de bordo, que estavam suspensos desde o início da pandemia, começam a voltar aos céus brasileiros. Por decisão da Anvisa, as companhias foram autorizadas a retomar a atividade. O processo será gradual. Por enquanto, apenas a Azul funciona como antes, oferecendo snacks e bebidas aos passageiros. Na Latam e na Gol, os alimentos serão distribuídos aos viajantes a partir de primeiro de junho. Segundo a Anvisa, o uso de máscaras dentro do avião continua obrigatório.

Topper e Rainha querem chegar a 100 lojas no país

As marcas Topper e a Rainha, especializadas em artigos para futebol e de fitness, planejam ampliar a presença no Brasil. Recentemente, iniciaram a abertura de franquias no Sudeste (uma delas, a primeira em Minas Gerais, na cidade de Divinópolis), no Sul e no Norte. Além disso, planejam inaugurar, até o fim do ano, quatro unidades em Goiás, na capital Goiânia e municípios do entorno, e outras quatro lojas em Brasília. O plano da Topper e da Rainha é chegar a 100 estabelecimentos até 2026.

» Os bancos brasileiros nunca investiram tanto em tecnologia. Segundo pesquisa da consultoria Deloitte, feita sob encomenda para a Febraban, a federação dos bancos, os aportes chegarão a R$ 35,5 bilhões em 2022, um avanço de 18% em relação a 2021. A maior parte dos recursos será destinada para a digitalização de processos.

» As bicicletas compartilhadas estão prestes a ocupar a paisagem urbana de Belo Horizonte. Nesta semana, a Tembici, empresa líder do segmento na América Latina, apresentou proposta para implementar o sistema na cidade. "Estamos ansiosos com a possibilidade de chegar à capital mineira", diz Tomás Martins, CEO e cofundador da Tembici.

» A Amazon, que construiu a sua reputação no universo da tecnologia, deu o passo mais surpreendente em termos de diversificação dos negócios. Ontem, inaugurou em Los Angeles, nos Estados Unidos, a sua primeira loja de varejo de moda. Chamada Amazon Style, ela venderá roupas, sapatos e acessórios masculinos e femininos.

» Um levantamento realizado pela plataforma Distrito detectou o aumento de investimentos estrangeiros em startups do Brasil. De acordo com a pesquisa, investidores não residentes participaram de 39% das 238 rodadas de aportes em empresas iniciantes brasileiras, de janeiro a abril, ante 33% em igual período do ano passado.

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