O relatório de economistas-chefes de grandes bancos e empresas internacionais divulgado nesta segunda-feira (23/5), no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, apontou as expectativas para a América Latina, além de projetar menor atividade econômica e maior inflação.
De acordo com o documento, a região tem perspectivas difíceis no que tange à alta inflacionária. Cerca de 41% dos economistas consideram que a inflação na região será muito alta, enquanto a previsão para os Estados Unidos e Europa é de inflação alta para 58% e 75% dos participantes do estudo, respectivamente. Espera-se que o crescimento das economias latino-americanas atinja 2,5% em média, uma revisão para cima de 0,1 ponto percentual, em um cenário de alta inflação.
O relatório é assinado por economistas-chefes de bancos UBS, Deutsch Bank, BBVA, HSBC, ABN Amro, dos bancos brasileiros Bradesco, Itaú e BTG, e de empresas como Nestlé, Unilever, Deloitte.
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Subsídios
Cerca de 54% dos principais economistas esperam subsídios para lidar com o aumento nos custos de energia, enquanto 41% esperam subsídios para os preços dos alimentos em países avançados. Já para economias de baixa renda, a maioria (86%) acha que serão necessários subsídios aos preços dos alimentos, enquanto 60% esperam subsídios aos preços da energia.
O Banco Mundial, segundo o relatório, espera alta de preços da energia em mais de 50% do valor em 2022, antes de diminuir em 2023 e 2024.
Há a expectativa também de maior inadimplência da dívida em economias em desenvolvimento.
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