A Eletronuclear solicitou a renovação da licença de funcionamento de Angra 1 por mais 20 anos junto à Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen). A informação foi confirmada pelo Ministério de Minas e Energia (MME). Por conta disso, a empresa está realizando um programa de extensão da vida útil da unidade para efetuar as medidas necessárias para que a planta possa continuar a operar após 2024, quando vence a licença atual.
Primeira usina nuclear do Brasil, Angra 1 é responsável por gerar 640 MW e entrou em operação comercial em 1985. Para garantir a licença de funcionamento por mais 20 anos, a Eletronuclear criou o Programa de Extensão da Vida Útil de Angra 1 — Long Term Operation (LTO).
"Com a aproximação do término da licença de operação de Angra 1, em dezembro de 2024, a Eletronuclear, em linha com o praticado em plantas nucleares similares no mundo, solicitou formalmente ao órgão regulador, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), por meio da Solicitação de Renovação da Licença (SRL), em 29 de outubro de 2019, a renovação da licença de operação, estendendo a geração de energia da planta por mais 20 anos", informou o MME.
A extensão por mais 20 anos da vida útil operacional da Usina Nuclear Angra 1 disponibilizará 640 MW adicionais ao Sistema Integrado Nacional (SIN), a partir de 2025, a um custo extremamente competitivo e com eficiência operacional comprovada, de acordo com a Eletronuclear.
Atualmente, a operadora informa que foram negociados contratos abrangendo serviços de estudos de viabilidade que se referem ao Engineering Multiplier Program (EMP) — já vigentes e em execução —, e contratos relativos a atividades de modificação na planta — em fase avançada de negociação com fornecedores de material e equipamentos.
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