Após a Petrobras anunciar mais um reajuste no diesel vendido nas refinarias às distribuidoras, de R$ 0,40 no litro do combustível, a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) defendeu uma ação conjunta de todos os setores que dependem do diesel. Na prática, o aumento equivale a uma alta de 8,87%, para R$ 4,91, valor que passou a vigorar nesta terça-feira (11/5).
A entidade afirmou entender que o diesel é um insumo imprescindível para toda a cadeia produtiva do Brasil e que, por isso, os prejuízos pelo seu aumento não devem ser absorvidos somente pela categoria mais frágil, que é o caminhoneiro autônomo. “Dessa forma, a CNTA defende que diante deste cenário é necessária uma ação conjunta de todos os setores que dependem do diesel para o exercício da sua atividade econômica”, disse em nota.
“Evidentemente, isso refletirá na recomposição dos valores dos serviços prestados pelo caminhoneiro autônomo e exigirá que o mercado adeque os aumentos dos custos para que amenizem os desequilíbrios financeiros entre contratados e contratantes”, completou.
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