Educação, alimentação e bebidas, artigos de residência e transportes foram os itens que mais pesaram na despesa do consumidor no Distrito Federal, de acordo com dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), divulgados nesta sexta-feira (8/4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O IPCA nacional, considerado o indicador da inflação oficial do país, acelerou para 1,62% em março, após alta de 1,01% em fevereiro, de acordo com o IBGE. Com isso, a inflação chega a 11,30% no acumulado e é a maior em 28 anos no histórico do mês.
No DF, despesas com educação ultrapassam 5,70% no acumulado da inflação registrada apenas em 2022, embora março tenha registrado pequena retração de -0,03%. Alimentação e bebidas registram aumento de 4,95% e artigos de residência, 4,04%. Transportes aparecem em seguida, com 2,80%.
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INPC
Já o INPC, que mede a inflação percebida por famílias com renda entre um e cinco salários mínimos mensais em todo o país, foi de 1,71% em março, após alta de 1,00% em fevereiro. Os dados também foram divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira.
Brasília também registrou maior impacto na inflação para pessoas com menor poder aquisitivo. Educação teve aumento de 5,51% no acumulado do ano, enquanto o item alimentação e bebidas registrou 4,62%. Artigos de residência aumentaram 4,10%; vestuário, 3,52%, e transportes, 3,22%.
INPC Variação mensal (%) Variação no acumulado do ano (%)
Alimentação e bebidas 2,07 4,62
Habitação - 0,06 1,52
Artigos de residência 0,18 4,10
Vestuário 1,78 3,52
Transportes 3,28 3,22
Saúde e cuidados pessoais 1,08 2,74
Despesas pessoais 0,64 2,34
Educação - 0,07 5,51
Comunicação 0,13 1,26
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