Sem consenso entre os servidores do Banco Central (BC) e o governo, a greve da categoria irá continuar por tempo indeterminado e com a expectativa de adesão de mais de 60% dos funcionários da autarquia. A informação é do presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Fábio Faiad.
Segundo o texto enviado pelo Sinal nesta terça-feira (5/4), “a reunião de hoje com o governo não trouxe nenhuma proposta oficial”.
A greve poderá afetar ainda mais o Pix (serviço de pagamento instantâneo) e outros serviços do órgão, como a divulgação do boletim Focus e taxas financeiras, monitoramento e a manutenção do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e da mesa de operações do Demab, o atendimento ao público e outras atividades.
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Segundo Faiad, a greve dos servidores está sendo feita de forma responsável, respeitando a lei dos serviços essenciais. Contudo, o Pix e outras atividades do BC não se encontram dentro do escopo da lei, portanto, a greve poderá interromper parcialmente tanto o sistema instantâneo de pagamento quanto a distribuição de moedas e cédulas.
A greve ocorre desde o dia 1º de abril, aprovada por meio da assembleia virtual, e tem como objetivo o reajuste salarial e a Reestruturação de Carreira de Analistas e Técnicos do BC (demandas sem impacto financeiro).