O governo federal ampliou de 25% para 35% a redução no Imposto de Produtos Industrializados (IPI) para uma lista de artigos, entre os quais calçados, tecidos, carros, móveis e aparelhos de TV e de som. De acordo com as contas da equipe econômica, o corte representa uma diminuição da receita do governo com impostos de R$ 23,4 bilhões apenas neste ano.
Segundo o governo, a medida objetiva estimular a economia. Para não prejudicar a Zona Franca de Manaus, não haverá redução para 76% dos produtos fabricados no local. Com isso a competitividade da ZFM será mantida.
A secretária especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Daniella Marques, afirmou que a ampliação do corte do IPI tem potencial para ampliar os investimentos no Brasil em R$ 534 bilhões nos próximos 15 anos. Segundo ela, a medida beneficia 300 mil empresas do setor industrial.
“A expectativa é de que mercadorias sejam barateadas para o consumidor final. Por exemplo, o imposto sobre geladeiras cai de 20% para 13%. Continuaremos buscando soluções nessa direção, com responsabilidade fiscal”, disse a secretária.
A primeira rodada de corte do tributo, de 25%, porém, não resultou em quedas significativas de preços dos produtos.
“O controle de redução de preços na ponta não é algo que o governo federal tem. Certamente vai impactar pois tem um ambiente concorrencial que nos norteia”, afirmou a secretária. (Com Agência Estado)
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