A Secretaria do Tesouro Nacional divulgou nesta quinta-feira (28/4) o resultado da Dívida Pública Federal (DPF), que teve queda de 2,89% em março, somando R$ 5,56 trilhões. A expectativa, porém, é de que a DPF volte a aumentar, fechando o ano de 2022 na casa dos R$ 6 trilhões.
Em fevereiro, o valor do endividamento — interno e externo — do país somava R$ 5,73 trilhões. A queda foi justificada pelo Tesouro a partir da redução do número de títulos da dívida pública emitidos e uma maior quantidade de resgates dos títulos já existentes, ferramenta utilizada pelo governo para tentar suprir o deficit entre gastos e arrecadação.
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Atualmente, a maior parte dos títulos pertence a bancos e outras instituições financeiras, que possuem 29,5% de participação, seguidos dos fundos de investimentos, que detêm 23,3%, e fundos de previdência, com 22,9%.
Em nota, a Secretaria do Tesouro explicou que "o estoque da DPF apresentou redução de R$ 165,4 bilhões em relação ao mês anterior [fevereiro], refletindo o resgate líquido de R$ 204,7 bilhões e a apropriação positiva de juros de R$ 39,3 bilhões".
Em 2021, a Dívida Pública aumento de 12% em relação ao ano anterior, alcançando os R$ 5,61 trilhões.
Papeis
Também recuou o custo médio para emissões de papeis da dívida, que foi de 8,59% ao ano para 8,68% ao ano. "Em março, a curva de juros locais perdeu inclinação diante da leitura do mercado sobre duração do ciclo de alta de juros", completou o Tesouro.
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro
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