Greve

Por causa da greve, BC atrasará a divulgação de seus indicadores

Os indicadores selecionados (Indeco), que incluem o movimento de câmbio no Brasil, as operações cambiais do BC e o índice de commodities (IC-Br) não serão divulgados nas datas previstas nesta semana, de amanhã até 8 de abril. O Relatório de Poupança, que é publicado mensalmente, no quarto dia útil do mês, também será afetado

Agência Estado
postado em 03/04/2022 13:33
 (crédito: Bárbara Cabral/Esp. CB/D.A Press)
(crédito: Bárbara Cabral/Esp. CB/D.A Press)

O Banco Central (BC) informou um novo adiamento em suas publicações regulares em razão da greve dos servidores da autarquia, iniciada na sexta-feira por tempo indeterminado. Segundo o BC, o Boletim Focus, os indicadores selecionados (Indeco), que incluem o movimento de câmbio no Brasil, as operações cambiais do BC e o índice de commodities (IC-Br) não serão divulgados nas datas previstas nesta semana, de amanhã até 8 de abril. O Relatório de Poupança, que é publicado mensalmente, no quarto dia útil do mês, também será afetado.

"Oportunamente, informaremos as datas de suas respectivas publicações. O aviso sobre as novas datas será dado com pelo menos 24 horas de antecedência", disse o BC, em comunicado à imprensa.

ATRASOS

As estatísticas de setor externo, crédito e fiscais referentes a fevereiro, que deveriam ter sido conhecidas na semana passada, também estão atrasadas devido às paralisações diárias de 4 horas que os servidores já faziam desde 17 de março. Da mesma forma, a divulgação semanal do fluxo cambial não ocorreu na semana passada.

Em reunião na tarde de sexta-feira, os sindicatos que representam os servidores do BC e a administração do órgão bateram o martelo em relação à manutenção do Pix, do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e demais sistemas da autarquia, além do funcionamento das mesas de operação, durante a greve da categoria.

A paralisação por tempo indeterminado foi aprovada na última segunda-feira, após três meses de mobilização para a reestruturação de carreira e a recomposição salarial de 26,3%. A expectativa do Sindicato dos Servidores do Banco Central (Sinal) é de adesão de 60% a 70% do quadro de pessoal do órgão, que é de 3,5 mil servidores.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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