A Dívida Pública Federal (DPF) subiu 2,03% em termos nominais na passagem de janeiro para fevereiro, alcançando R$ 5,730 trilhões, de acordo com informações divulgadas nesta quarta-feira (30/3) pelo Tesouro Nacional.
A reserva de liquidez (ou colchão) da dívida pública — que compreende as disponibilidades de caixa destinadas exclusivamente ao pagamento da dívida e o saldo em caixa dos recursos oriundos da emissão de títulos — aumentou de 12,86%, passando de R$ 1.132,46 bilhão, em janeiro, para R$ 1.278,14 bilhão, em fevereiro. Em relação ao mesmo mês do ano anterior (R$ 933,22 bilhões), houve aumento, em termos nominais, de 36,96%.
Já a Dívida Federal Externa somou R$ 240 bilhões (US$ 46,70 bilhões), o que representa baixa de 3,78% na comparação com janeiro.
Já a Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) registrou alta de 2,30%, para R$ 5,490 trilhões em fevereiro.
No mês passado, as emissões da DPF corresponderam a R$ 109,01 bilhões, enquanto os resgates somaram R$ 30,85 bilhões, o que resultou em emissão líquida de R$ 78,15 bilhões.
Avanços
O prazo médio da dívida fechou fevereiro em 3,86 anos, contra 3,89 anos em janeiro. Considerando a metodologia Average Term to Maturity, que permite melhor comparação do Brasil com outros países, a vida média da DPF passou de 5,19 anos em janeiro para 5,12 anos no mês passado.
Já os títulos prefixados representaram 26,89% da DPF (contra também 26,89% da DPF em janeiro). Os papéis ligados a índices de preços representaram 29,56% do total (29,95% em janeiro). Já aqueles ligados a câmbio ficaram em 4,44% (4,72% em janeiro).