As vendas do Tesouro Direto atingiram R$ 3.186,7 milhões, em fevereiro, com a incorporação de 35.393 novos investidores apenas neste mês, atingindo um total de 1.862.785, de acordo com dados da Secretaria do Tesouro Nacional, divulgados nesta segunda-feira (23/3). Outros 430.444 se cadastraram para investir, um crescimento de 75,53% sobre fevereiro de 2021, atingindo 17.369.623 pessoas.
O grupo mais demandado pelos investidores foi o indexado à Selic (Tesouro Selic), cuja participação nas vendas atingiu 59,8%. Os títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais) corresponderam a 28,8% do total e os prefixados, 11,4%. Ambos são consideradas aplicações seguras para o investidor brasileiro, especialmente aquele interessado em explorar as possibilidades de investimento.
Em relação ao prazo de emissão, 12,7% das vendas no Tesouro Direto no mês corresponderam a títulos com vencimentos acima de 10 anos. As vendas de títulos com prazo entre cinco e 10 anos representaram 31,6% e aquelas com prazo entre um e cinco anos, 55,7% do total.
No mês, a maior rentabilidade bruta foi vista no Tesouro Selic 2027: 1,10% no mês, 2,03% no ano e 6,96% em 12 meses. O pior rendimento foi visto no Tesouro IPCA+ 2045: -2,11% no mês, -11,04% no ano e –26,74% em 12 meses.
A Secretaria Nacional do Tesouro informa, ainda, que variações negativas decorrem do aumento de juros de mercado ocorridos em fevereiro. No entanto, se levados até o vencimento, esses papéis pagam a taxa acordada no momento da compra.
Além disso, de acordo com o Tesouro, esse aumento de juros faz com que o preço dos títulos em 25/02/2022 seja menor que o apurado em 31/01/2022.