O setor de serviços liderou o ranking de contratações em janeiro de 2022 e registrou 102.026 mil novos trabalhadores formais incorporados ao mercado, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho, nesta quinta-feira (10/3).
Ao todo, o Brasil registrou a contratação de 155.178 novos trabalhadores com carteira assinada em janeiro. As áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas empregaram 58.773 mil pessoas. Já administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais somam 29.569 contratações.
As áreas de transporte e armazenamento registraram 5.830 mil novos empregos formais, enquanto alojamento e alimentação, totalizam 2.007 mil vagas por CLT. Também foram registrados 44 trabalhadores domésticos formalizados.
A indústria registrou 51.419 novos empregos, dos quais 48.802 ocorreram na denominada indústria de transformação, que compreende confecções e fabricação de calçados. A construção civil criou 36.809 mil empregos, e a agropecuária teve pouco mais de 25 mil. Artes, cultura, esportes e recreação tiveram apenas 2.845 empregos formais.
Decrescimento
O comércio registrou o maior índice de decrescimento, com 60 mil vagas a menos em janeiro de 2022. “É resultado da sazonalidade natural do período de final e início de ano”, explica o Luis Felipe Oliveira, secretário do Trabalho.
Salários
O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 1.920,59 em janeiro deste ano, o que representa aumento real, com os valores sendo corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), de R$ 115,24 em relação a dezembro de 2021 (R$ 1.895,35). Na comparação com janeiro do ano passado, porém, houve queda, pois o salário de admissão estava em R$ 1.944,20.