Brasileiros querem trabalhar em home office

O home office caiu no gosto dos brasileiros. De acordo com um estudo realizado pela consultoria Page Outsourcing, 66,3% dos profissionais procuram por uma atividade que permita trabalhar remotamente, seja parcial ou integral; 33,3% consideram ideal uma semana com dois dias de trabalho remoto e 19,8% optam pelo teletrabalho permanente. O curioso é que, nos primeiros meses da pandemia, quando o home office foi adotado em peso pela maioria das empresas, muitos especialistas em recursos humanos cravaram que a modalidade não pegaria. Na ocasião, executivos graduados chegaram a afirmar que jamais admitiriam que seus subordinados ficassem longe do escritório, e até ameaçaram demissões. Nada disso ocorreu. O trabalho remoto mostrou ser eficaz para diversas carreiras e posições hierárquicas, e também positivo para as empresas, na medida que seus funcionários se tornaram mais produtivos.

Redes de fast-food paralisam operações
na Rússia

Depois de o McDonald's anunciar a interrupção de suas operações na Rússia, outras grandes redes de alimentos e bebidas se sentiram encorajadas a fazer o mesmo. KFC, Pizza Hut e Starbucks também fecharam suas unidades no país "por tempo indeterminado". Parece uma volta no tempo: os russos estão cada vez mais apartados da rede global de negócios do Ocidente, exatamente como era nos anos da União Soviética. Há um desafio adicional agora: boa parte da população local não quer retornar ao passado.

Qual é o melhor momento para virar clube-empresa?

O modelo de clube-empresa trazido pela SAF (Sociedade Anônima do Futebol) tem atraído investidores para o esporte, mas os valores desembolsados até aqui estão adequados ao potencial dos clubes? Para o vice-presidente de um grande time paulista, a resposta é não. "Por enquanto, considero os montantes muito modestos perto do tamanho das marcas investidas", diz o executivo. "Talvez quem demorar mais um pouco para virar SAF acabe recebendo valores maiores. É esperar para ver."

Vendas de carros usados despencam 30% em 2022

O mercado de automóveis colocou definitivamente os pés no freio. Além das dificuldades enfrentadas pelo segmento de veículos novos, agora até os usados sofrem. Segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), as vendas de automóveis de segunda mão caíram 30% nos dois primeiros meses do ano em relação ao mesmo período de 2021. Especialistas do ramo dizem que a base comparativa alta é um complicador, mas o aumento excessivo de preços prejudicou os negócios.

» Os estragos das tempestades de verão são cada vez mais evidentes. Nos dois últimos anos, a Bradesco Seguros registrou 4,2 mil chamados emergenciais para sinistros residenciais, empresariais e de
equipamentos agrícolas. Desde 2015, o montante de indenizações ultrapassa
R$ 46 milhões — desse valor, R$ 20 milhões são referentes apenas a 2020 e 2021.

» Com as fortes chuvas e vendavais registrados em janeiro e no início de fevereiro de 2022, a Bradesco Seguros recebeu 300 avisos de sinistros referentes a situações de alagamentos com automóveis. Quase 500 casas, condomínios e empresas foram danificados e acionaram a seguradora para avisos de emergências de vendavais.

» O setor de viagens corporativas faturou R$ 48,6 bilhões em 2021, um avanço de 46% em relação a 2020, conforme dados da Alagev, a associação das empresas do ramo. Não há o que comemorar: o montante encolheu 47% se comparado com 2019, antes da pandemia. Além da crise, a disseminação de ferramentas como videoconferências atrapalha a recuperação.

» Um relatório do banco Credit Suisse duvida da queda do preço da carne bovina no Brasil, apesar da demanda menor. "Acreditamos que a disponibilidade de gado vai melhorar gradativamente, mas isso não deve ser suficiente para pressionar significativamente os preços do gado", disse o documento.