Depois da pandemia, aéreas
sofrem, agora, com a guerra
As companhias aéreas não param de enfrentar turbulências. Depois da crise sem precedentes que a pandemia do coronavírus trouxe, agora é a guerra que afeta seriamente os negócios. Com o fechamento do espaço aéreo russo, as empresas europeias foram obrigadas as criar rotas alternativas para a Ásia, o que tornou as viagens mais longas e, portanto, mais onerosas. Como se sabe, o conflito também encareceu o preço dos combustíveis, o que fez o custo dos voos disparar. No Brasil, as ações de empresas como Azul e Gol implodiram desde o início dos confrontos, apesar da relativa recuperação observada ontem. Em comunicado ao mercado, a Azul admitiu que o "cenário geopolítico incerto" atrapalha os negócios. A situação era difícil mesmo antes dos ataques russos à Ucrânia. Em janeiro, a demanda por voos domésticos caiu 9% em relação a janeiro de 2019, antes da pandemia — o melhor parâmetro comparativo para entender a realidade do setor.
Colcci abre loja em Dubai
A catarinense Colcci, marca de moda do Grupo AMC Têxtil, expande os negócios para fora no Brasil. Há alguns dias, a empresa inaugurou a primeira loja em Dubai, nos Emirados Árabes, nos arredores do luxuoso centro financeiro local. Nas próximas semanas, outra unidade será aberta na cidade, desta vez no também sofisticado shopping Yas Mall Avenue. A Colcci possui sete lojas no exterior, em países como Bolívia e Paraguai, e o novo plano de negócios prevê 25 pontos de venda internacionais até 2026.
Nova rede social de Trump sofre com problemas técnicos
Lançada há três semanas, a Truth, rede social criada pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enfrenta problemas técnicos para decolar. Usuários reclamam que a plataforma trava e de dificuldades para fazer o cadastro. Além disso, há uma fila de 400 mil inscritos que aguardam liberação para usar a rede, algo incomum nesse tipo de negócio. Trump criou a Truth após perder a presidência dos Estados Unidos e ser expulso do Facebook, do Twitter e do YouTube por disseminar notícias falsas.
Petlove quer acelerar planos de saúde para animais
O mercado de planos de saúde para animais é pouco explorado no Brasil. Em 2021, os negócios gerados pelo segmento responderam por 0,15% do universo pet. No Reino Unido, o índice é 25%. Na França, 20%. A Petlove&Co, holding que opera no varejo on-line e em serviços para o mercado pet, quer mudar esse cenário. Ontem, o grupo formalizou a compra da Nofaro, companhia especializada em planos veterinários e que possui um carteira com 25 mil animais cobertos. O valor do negócio não foi revelado.
» A invasão da Ucrânia pela Rússia afeta as agências de turismo no Brasil. É o caso da operadora BWT, que suspendeu nesta semana a venda de pacotes para destinos como Moscou e São Petersburgo. Segundo a empresa, os passageiros que compraram viagens para as duas cidades poderão usar o crédito na troca por outros locais.
» O YouTube quer ajudar desenvolvedores de conteúdo a criar videocasts. O site que pertence ao Google oferece incentivos que podem chegar a US$ 300 mil para a construção de estúdio e contratação de editores especializados. Segundo o YouTube, a ideia é ampliar a programação e trazer diversidade para os debates.
» O setor de telefonia é o que trata pior os clientes, conforme estudo feito pela consultoria SoluCX. Para efeito de avaliação, a empresa considerou o indicador NPS (Net Promoter Score), que mede o nível de satisfação dos consumidores. Depois das companhias telefônicas, bancos e supermercados têm as piores reputações.
» A fabricante de artigos esportivos Nike, a grife de roupas Old Navy e a empresa de itens de beleza Asos são as marcas mais inclusivas do mundo. Pelo menos é isso o que acham os integrantes da Geração Z, formada por jovens com menos de 25 anos. Para chegar a tal conclusão, a plataforma Unidays entrevistou 4 mil estudantes em diversos países.