A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em 25 de fevereiro deste ano, vai propiciar uma redução de 1,4% a 4,1% nos preços dos veículos. A projeção é da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). O cenário também deve impactar em uma queda nas arrecadações dos estados e municípios durante o ano – menos R$ 4,6 bilhões e R$ 4,3 bilhões, respectivamente.
De acordo com o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, “várias montadoras já anunciaram parte dessa redução em vários modelos”. A mudança anunciada na alíquota foi de 25%, e o resultado nos automóveis deve depender do tipo: para os movidos a gasolina e etanol, a previsão de recuo é de 1,4% a 4,1%. No caso dos a diesel, -1,6% a -4,1%, dos elétricos, -1,4% a -3,2% e, para os híbridos e plug-in, entre -1,7% e -3,2%.
Embora, teoricamente, o movimento seja positivo na esfera automotiva, as unidades federativas devem sentir a redução nos cofres. Isso porque parte do IPI é distribuído por fundos de participação. Segundo nota da Instituição Fiscal Independente (IFI), as receitas devem perder, no total, quase R$ 16 bi, considerando o espaço de março a dezembro.